PERÍCIAS TÉCNICAS
BOLETIM TÉCNICO – 61
Trabalhadores da indústria de móveis têm enorme possibilidades de se exporem ao pó de serra. Muitos relatos publicados e estudos de casos conectaram o pó de serra a sérias doenças respiratórias e câncer (ACGIH 2017). Aos pós de vários tipos de madeiras, incluindo o cedro vermelho do oeste, carralho, faia, bétula, mogno, teca, nogueira, álamo, sequóia vermelha, abiruana, kejaat e várias madeiras africanas, têm-se atribuído a ocorrência de asma brônquica, rinite e alergia aguda no trato respiratório superior. A exposição crônica ao pó de serra pode causar câncer nasal. Têm-se encontrado alta incidência de adenocarcinoma da cavidade nasal e do seio etmóidal em trabalhadores da indústria de móveis. O IARC classificou o pó de serra como carcinogênico para seres humano. O contato com a pele pode causar dermatite.
Limites de Tolerância (ACGHI 2017)
TLV-TWA: 0,5 mg/m³ (cedro vermelho do oeste).
TLV-TWA: 1 mg/m³ (todas as outras espécies).
