PERÍCIAS TÉCNICAS
BOLETIM TÉCNICO – 89
O ácido pícrico (CAS: 88-89-1) e seus sais metálicos são usados como explosivos. É, também, usado na fabricação de palitos de fósforos; baterias elétricas, vidro colorido; no ataque químico ao cobre; e na tintura de têxteis.
É preparado através da nitração do fenol:
POSSÍVEIS RISCOS À SAÚDE
O ácido pícrico é uma substância altamente tóxica. A ingestão desta substância pode causar grave intoxicação em seres humanos. Os sintomas da intoxicação são cefaléia, náusea, vômito, dores abdominais e coloração amarela da pele. Altas doses podem causar destruição dos eritrócitos, gastroenterite, nefrite, hepatite e hematúria. O contato com os olhos pode produzir irritação e lesões da córnea. O contato da pele com o pó pode resultar em dermatite por sensibilização. A dose letal (oral) para coelhos é 120 mg/kg.
A American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH – 2017) estabelece o seguinte Limite de Exposição Ocupacional (TWA):
ÁCIDO PÍCRICO……………………………………………………………………………0,1 mg/m³
A Portaria nº 3.214/78 do MTE, em sua NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES, anexo nº 13, assim registra:
AGENTES QUÍMICOS
“1. Relação das atividades e operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.
OPERAÇÕES DIVERSAS
Insalubridade de grau médio
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Fabricação e manipulação de ácido oxálico, nítrico e sulfúrico, bromídrico, fosfórico, pícrico.